quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Futebol: ópio ou transcendência do povo?

De vez em quando, ouço de um ou outro aluno uma frase mais ou menos assim: “Bechara, você é um cara tão racional, tão envolvido com o saber e o conhecimento; como é que pode você dar tanta importância ao futebol e, pior ainda, ao Corinthians?” Quando ouço isso, fico lisonjeado pela parte elogiosa e pensativo quanto à questão crítica. Será que dispendo muito do meu escasso tempo com esse esporte? Será que tenho sido tolo por permitir que o famigerado ludopédio controle algumas de minhas ações e interfira no meu vestuário, no meu humor, no meu ser?
Que o futebol é supervalorizado em nossa sociedade é fato. Mas o que explica que ele consiga, de forma tão intensa, seduzir mesmo pessoas “racionais”? Gostaria de ouvir as opiniões de vocês, escassos leitores, para este fenômeno humano! Será que uma parcela de irracionalidade se faz necessária para a vida na Terra? Será que é só um meio de alienação extremamente eficiente? O que será que você pensa a respeito?
Exponha-se aqui livremente! Os textos de vocês não terão resposta certa, nem nota, nem represálias por erros gramaticais (hehe)! Mais do que “ensinar português”, este blog quer debater ideias! E isso eu sei que você tem de monte! Organize-as e tenha a coragem de aperta o “enviar”! Sua coragem nos contaminará a todos!
Eu já tenho algumas ideias para essas questões. Tenho inclusive uma teoria de que o futebol é o representante moderno das antigas batalhas campais cantadas por Homero! Resquício de uma necessidade humana de demonstrar virilidade, astúcia, agilidade e assim, de alguma forma, impor ao mundo o lugar do indivíduo e de seu povo na história. Mas qualquer dia eu desenvolvo isso e fico rico e famoso. Por agora, prefiro ouvir o que vocês têm a dizer!

Grande abraço!

Bechara