quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Avançado de Cinema

Com a intenção de potencializar o cinema como ferramenta de aprendizagem para os alunos, o Colégio Mater Amabilis iniciará na quarta-feira, 9 de fevereiro, seu curso avançado de análise de filmes.
Aberto para alunos de todo o Ensino Médio, o curso será dividido em ciclos temáticos, como Mídia, Guerra, Sociedade Brasileira e Escola. O primeiro ciclo, dedicado ao Capitalismo, será formado por quatro filmes:
  • Capitalismo: uma história de amor (2009), de Michael Moore.
  • Surplus (2003), de Erik Gandini.
  • Wall Street (1987), de Oliver Stone, com Charlie Sheen e Michael Douglas.
  • Milton Santos (2006), de Silvio Tendler.

A partir das 15h, os filmes serão exibidos na íntegra e sem intervalos obrigatórios. Em seguida, um professor suscitará questões e apresentará abordagens críticas sobre a obra. Ao final de cada ciclo temático, os alunos receberão uma lista de exercícios e uma proposta de redação em que poderão colocar em uso os saberes desenvolvidos até o momento.

Sinopses:
Capitalismo: uma história de amor (2009), de Michael Moore.

Esse documentário do cineasta norte-americano Michael Moore se propõe a discutir quais foram as razões para o colapso do sistema financeiro em 2008. Como seus filmes anteriores, Capitalismo: Uma História de Amor tem um tom provocante e anárquico, marcado pelo constante rompimento da fronteira entre o documentário e o cinema autoral. Personagem dos seus próprios filmes, Moore expõe as contradições e os absurdos do sistema capitalista, num instantâneo poderoso sobre a sociedade norte-americana.

Surplus (2003), de Erik Gandini.

Longe de ser apenas uma crítica ao consumismo ou a sistemas políticos, Surplus é um olhar sobre o jeito de ser e de viver da humanidade. Largamente divulgado pela Internet, este trabalho coloca em discussão não apenas a vida em sociedade e a ordem estabelecida, como também a própria essência humana. Surplus mostra que, tanto no capitalismo como no socialismo, os homens tomam parte de sistemas cuja existência os antecede, mas que estabelecem modos de viver e de pensar, mantendo-os atados, como peças de um jogo maior, cuja função é a manutenção da ordem estatal. 

Wall Street (1987), de Oliver Stone, com Charlie Sheen e Michael Douglas.
Esse inquietante filme do cineasta norte-americano Oliver Stone retrata de maneira contundente os bastidores do mundo empresarial em 1980. Nesse universo altamente competitivo, um jovem e ambicioso corretor (Sheen) é atraído pelo mundo ilegal e lucrativo da espionagem empresarial ao ser seduzido pelo poder, status e magia financeira da lenda de Wall Street: Gordon Gekko (Douglas). Com o estilo ousado que caracteriza a obra de Oliver Stone, o filme revela uma impressionante visão moral sobre o sonho americano que deu errado.

Milton Santos (2006), de Silvio Tendler.
Premiado pelo público no Festival de Brasília de 2006, este documentário leva às telas a vida e obra do geógrafo mineiro Milton Santos. A concepção que o pensador tem sobre o processo de globalização é o ponto central deste filme. Para ele, apesar de o fenômeno ser inevitável, é possível mudar a forma como se processa. Vislumbra-se, portanto, uma globalização que tenha o homem, e não mais o dinheiro, como centro do desenvolvimento.

3 comentários:

  1. Para quem assistiu o documentário nessa última quarta, achei que essa notícia se 'linka' muito bem com os argumentos de Moore que o mercado especulativo não só se tornou incontrolável, como também gerador de bolhas econômicas e possíveis crises, como a de agora.

    http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17354

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  2. PARA NÂO DIZER QUE NÂO FALEI DAS ROSAS20 de fevereiro de 2011 às 15:59

    http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17459

    Odes ao Cego
    Tal como as rochas que, ficam estáticas sofrendo o constante atrito das minúsculas gotas de água que nela decanta.Tal como as árvores ,que trabalham mais do que os operários da antiga liverpool,reciclando o O=O atmosférico.Tal como,o coração que pulsa pulsa pulsa pulsa pulsa pulsa .........até os últimos segundos.Tal como a vida que surrada mas é incessante.Tal como o sol e a luz constante.TAl como o mar de ondas flutuantes.Tal como amor com percurso galopante.Tal como as moscas com aqueles ZUNS ZUNS ZUNS irritantes.TAl como o estudo com informações conflitantes.Tal como o inferno com a quentura pagante.ANTE,ANTE,ANTE,ANTE...................não vejo o levante.
    Dizer basta não é insignificante,o capital nos tornou estagnado.Somos parados,sujados,mal tratados,calados,alienados,irritados,desamados, DESUMANIZADOS.......ADO ADO ADO somos AMARRADOS.
    Precisamos de dinâmica estamos vivendo,lutando,chorando,vendo,sorrindo,.......NDO NDO NDO quero ve o pentecial acionando e colocando tudo para desmorronar.
    Somos material que degrada,conservemos a história que se perpétua,ENXERGUEMOS O INIMIGO INVISÌVEL e GRITEMOS SATURADO E RENOVANDO.
    Mostre-me o ECOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.......

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  3. Opa! A coisa aqui está ficando boa! E a "coisa", neste caso, é uma mente humana a manifestar suas ideias de maneira poética!
    Meu caro "pra não dizer que não falei das flores", saiba que neste coração de professor suas palavras ecoaram! Ainda que um eco sem o brilho e sem o timbre agudo e pungente da juventude que lhe transborda as palavras, mas ainda assim um eco.
    Imagino que há entre nossos leitores outros tantos peitos fortes de timbres tempestuosos ávidos por fluírem juntos no som de seu anseio. Mas alguns ainda têm receio de reverberar...
    Coragem, meus caros!
    Abraço!

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