terça-feira, 16 de novembro de 2010

O que faz você feliz?

Olá Bonitões, olá bonitonas!
Tô chegando por aqui só agora, meio atrasado, né? Mas vamos agitar um pouco o nosso Demasiado Humanas, vulgo dê agá.
A partir de uma sugestão da Bianquinha, trago de saída, um tema essencialmente caro a nós humanos: felicidade!

Tema inesgotável e inquietante, explorado desde os nossos primeiros antepassados pensantes. Nos divãs dos psicanalistas, nos colóquios filosóficos, nas mesas de botequim, nas peças publicitárias, junto ao nosso fiel travesseiro... volta e meia vem a danada... aquela pergunta que não quer calar: Afinal, o que é felicidade? Ou suas variantes: onde encontro minha felicidade? Sou um cara feliz? Existe felicidade definitiva? E por ai vai...
Ou para você a felicidade é algo óbvio e universal e tais indagações são vãs? Gostaria de ouvi-los um pouco sobre isso. Que tal expor suas impressões, suas convicções, suas inquietações? Depois eu volto pra jogar um pouco mais de tempero no debate.
Bem, sem mais delongas: O que faz você feliz?

15 comentários:

  1. Em meio à frívola e dinâmica sociedade capitalista em que vivemos, o mais comum é ouvirmos que dinheiro, fama ou beleza trazem felicidade. Entretanto será que realmente uma celebridade ou uma pessoa rica é feliz sem ter privacidade ou temendo constantemente sobre a lealdade daqueles que o cercam.
    Como afirmava o filosofo Epicuro “O essencial para a nossa felicidade é a nossa condição íntima, e desta somos nós os senhores’. A felicidade não é fruto daquilo que possuímos, mas sim daquilo que somos e sentimos no mais fundo de nosso âmago. Buscar no materialismo ou na superficialidade algo tão intimo e intrínseco a nos só é fruto dessa sociedade consumista que a todo o momento nos bombardeia. A real felicidade deve ser buscada na essência, nas pequenas coisas, nos pequenos atos e junto daqueles que fazem parte de nossas vidas – impreterivelmente em todos os momentos desta.
    Isto posto creio que sou feliz. Não porque viajo, possuo ou por minha aparência, mas porque estou rodeada de familiares e amigos que certamente querem o meu bem –da mesma forma que eu o deles- e porque tenho bem claro em minha consciência que esse é o estado de espírito que eu quero para minha vida e para tanto, tento encará-la como um constante aprendizado e uma possibilidade de ascensão psicológica para uma essência mais pura e uma felicidade cada vez mais plena.

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  2. Fala , Sinvas ! Legal você postar no nosso vulgo dê agá! HAHA'. Mas, vamos à discussão.

    Bom , primordialmente, na minha opinião não existe felicidade. Cheguei a essa conclusão depois de uma pequena discussão com a Bianquinha.

    Mas, em compensação, existem momentos de felicidade. Dessa forma , pode-se dizer , então , que a felicidade é extremamente fugaz.
    Mas, a tese não acaba por aí. Defendo , ainda, que estes momentos expostos são encontrados na simplicidade. Isto é , nos pequenos gestos. Por exemplo : Nos abraços apertados, nos "bons-dias" quase que cantados e,até mesmo,ao arrancar um sorriso verdadeiro de um colega ou amigo. Como defendia Mário Quintana-- que tanto admiro.

    Então, pode-se dizer que os momentos de alegria , são sim , além do matetial.Visto pelo Jacinto de" A cidade e as Serras".Com toda a civilização ao seu redor.
    Com a sua equação metafísica , sucumbiu à melancolia. Acabou ficando entendiado. Só encontrou --realmente-- o sentido da vida quando soube diferenciar a alegria proporcionada pela singeleza , dos prazeres que as máquinas o trazem. Portanto,em suma," não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade." (Mário Quintana).

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  3. O Jonny, não queria ser muito chata, mas sabe como é né? Sou assim naturalmente...
    Mas como assim a felicidade não existe? Particularmente sei dizer muitos momentos que fui feliz, sei dizer também quando fui triste. A felicidade existe sim, mas a plenitude da mesma é que se torna inexistente.
    Isso justamente porque só sabemos distinguir que estamos felizes, ao passar por um momento triste.
    A felicidade não necessariamente está nas coisas simples, nos abraços. Claro que estes não são dispensáveis, são desejáveis. Mas, acho bastante dificil alguém não ficar feliz com algo que almeja, sendo material ou "espiritual".
    Por exemplo, você mesmo me disse que necessita passar num vestibular. Eu também necessito, mas isso porque esse sonho é um que vai me fazer feliz, e acredito que ele tem o mesmo valor para você.
    Então digo: hoje, antes da unicamp, me considero uma pessoa feliz, se não passar em nada, não vou ser menos feliz por isso, vou ficar triste, mas continuarei com a perspectiva dessa felicidae. Ou quem sabe uma esperança, que mata e move o mundo(Nietzsche)

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  4. Achei ao acaso...
    "As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre" Clarice Lispector.

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  5. Dê agá - gostei. Bom, acho que é muito mais difícil escrever quando se sugere o tema, mas, vamos lá.

    Para mim, não há felicidade. Esta não se concretizou a ponto de ser definida. Esta não é atingida com os simples ou pequenos momentos, nem com sorrisos, conquistas, desejos ou sonhos, pois tratam-se de momentos alegres e extremamente passageiros. A felicidade só se concretizará quando o mundo reconhecer o que é ser mundo, ou seja, nunca. Este caminha para a mediocridade e a falta de sorrisos é perceptível em uma massa populacional que se entrega à tristeza crescente. Como ser feliz sabendo que uma maioria entrega-se a um contexto desfavorável? Para os simplistas, basta esquecê-los e viver a vida individualista. Perdoem-me os Epicuristas, mas a boemia leva ao fracasso. Perdoe-me Mário Quintana, pois muitos não sabem ao menos o que é alegria.
    Ser feliz é ser relativo. Talvez fosse possível com a máxima liberdade ou com o desprendimento do cotidiano torpe.
    Dessa forma, para mim, todos são infelizes e lançam-se continuamente na enganação material e espiritual dos momentos. Não obstante, são estes os necessários para a sobrevivência humana que não se consolidaria sem as formas mais indispensáveis de fazer-se contente.

    Bia, passar na Unicamp seria um forma de concretizar um sonho e, portanto, estar alegre. Concorda que o curso em si será dotado de fases indesejáveis, de momentos incertos e deprimentes? É dessa forma que a felicidade se perde e não se consolida.

    Eu e a minha forma niilista de ser. Tá ai, me refutem, haha.

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  6. Ao pensar em felicidade, lembrei do poema do Vicente de Carvalho que recitei no evento cultural. Acredito que a felicidade existe, só que negamos ao ver a realidade do mundo. Vemos violência, miséria, individualismo, tristeza e, sobretudo, a mediocridade personificada em cada ser humano.
    É questão de efemeridade. Será que se houvesse apenas alegria no mundo haveria teorias de que a felicidade não existe? Essa negação existe por conta do movimento pendular do estado de espírito. Se pegarmos um recém-nascido e, desde então, deixá-lo em condições sub humanas, ele conhecerá apenas um lado do pêndulo. Pode ser que este oscile para a alegria, mas nunca haverá predominância desta. Mas, se deixá-lo em um lugar em condições favoráveis, em que ele tem seu estado de espírito predominantemente na alegria, diríamos que ele detém a felicidade. Sua
    essência continua a mesma, mas ele está em contextos diferentes.
    Vejo, portanto, a felicidade como algo existente, porém condicionado. Atualmente, essas condições refletem a sociedade de consumo que vivemos, sendo postos principalmente no dinheiro, no ter. Por isso ficou tão famosa a frase "dinheiro não traz felicidade, manda buscar". E fazemos com a felicidade a mesma coisa que fazemos com os bens de consumo. Temos como exemplo as empresas, com suas estratégias de obsolescência planejada, fazendo com que aquilo que queremos esteja sempre a um passo de nós. É o que diz Vicente de Carvalho: "Essa felicidade que supomos,/ árvore milagrosa que sonhamos/ Toda arreada de dourados pomos,/ Existe sim: mas nós não a alcançamos/ Porque está sempre apenas onde a pomos/ E nunca a pomos onde nós estamos"

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  7. Oláá! estou aqui pq a bianquinha pediu =D (e também porque gosto de escrever). Bom, aqui está... e não levem para o lado pessoal, é uma visão geral que eu tenho desse mundo e posso estar completamente enganada!

    A felicidade, desde os primórdios da humanidade, é questionada, estimada e, normalmente, procurada das mais diversas formas possíveis, sejam elas conscientes ou inconscientes. Para alguns é um estado de espírito. Para outros, um conjunto de reações químicas cerebrais. Seja material ou transcendental, intrínseca ou coletiva, a felicidade existe e, mesmo não sendo definitiva, encontra-se nos mais diversos lugares e situações. A questão é que nem todos tem a percepção de que são felizes.
    Como exemplo temos vários alunos do Mater, que possuem saúde, amigos, família e –convenhamos- dinheiro. Contudo, consideram-se infelizes porque não conseguiram as notas desejadas ou tiveram alguma decepção pessoal, amorosa ou relacionada ao vestibular. Sinceramente, a maioria nem sabe o que realmente é ser infeliz.
    As pessoas que mais propícias estão à infelicidade são que mais têm facilidade em perceber o quanto, de fato, podem ser felizes. Eu não sou uma delas, tive pequenos momentos de infelicidade, mas não o suficiente para lembrar o tempo todo o quanto posso ser feliz, infelizmente (hahaha). =)
    Para finalizar, uma frase de Abraham Lincoln e outra de, quem diria, Arthur Schopenhauer:

    AL-“Quase sempre a maior ou menor felicidade depende do grau de decisão de ser feliz.”
    AS-“Quando a felicidade se apresenta devemos abrir-lhe todas as portas porque jamais foi considerada inoportuna.”

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  8. Tenho certeza de uma coisa: estou bem feliz com o nível do debate dessa primeira rodada(ou o termo mais adequado seria: satisfeito?).
    Vi opiniões distintas e bem embasadas. E essa mocinha que afirma categoricamente que felicidade não existe...vixe, Maria. Será que ela está falando sério ou está só de agá?
    Estou curioso pra ver os contra-argumentos...
    Bem, pelo que entendi até agora, uma pessoa pode se declarar feliz em 3 situações:
    a) Pode estar feliz porque algo em particular ocorreu (passei no vestiba, arranjei um bom emprego...) e ela goza uma satisfação maior do que antes
    b) Pode estar se sentindo feliz naquele momento ou durante um determinado intervalo de tempo (na hora de fazer compras ou na companhia dos amigos, por exemplo)
    c) Pode se considerar feliz, por avaliar que sua vida “como um todo” o torna satisfeito ( as experiências que teve, as escolhas que fez, as oportunidades...)
    Claro que há uma interligação entre essas 3 faces, mas ela não é linear, nem mecânica. Por exemplo: podemos nos considerar pessoas felizes, apesar de estarmos passando por momentos difíceis (como na perda de um ente querido) ou termos vários picos de felicidade mas avaliarmos que nossa trajetória de vida foi (ou é) medíocre.
    Resumindo: ser feliz não é a mesma coisa de estar feliz. Quando você reflete sobre a felicidade sobre o que exatamente está pensando? Qual é a felicidade (se é que ela existe) que vc busca?

    PS. Estamos convocando reforços...em breve Pe Rodrigo no nosso dê agá. Aguardem!

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  9. Bi, percebi que nossa discussão rendeu um belo post. Ainda que nilista.

    Bia, eu acho sim que a felicidade não existe. Porque defendo que a felicidade seria estar feliz a todo momento. Independentemente das situações.Eu acho que isso é impossível.
    Na minha opinião , o que ocorre é o estado de felicidade. Ou seja, picos desta última.

    Outrossim , em relação ao exemplo na Unicamp: Não é alegria totalmente. Está muito vinculado ao prazer. Pois, o prazer está vinculado as tendências -- assim como eu vi no dicionário. E , ainda, em geral, as pessoas passam no vestibular porque aspiram uma vida material bastante "diversificada". Mas, concordo que há alegria quando pasassa-se no vestibular. O que comprova minha tese que a felicidade é além do material e que encontra-se nos momentos de singeleza da vida.Mesmo que estes momentos sejam importantes.

    Agora, em relação ao que a Mi colocou , eu concordo que pessoas com muito dinheiro --haja vista no Mater-- com a vida bastante prazerosa , dizem-se infeliz. Entretanto , realmente, elas podem ser mesmo. Até porque , muitas vezes, por possuirem diversos bens materiais esses Homo sapiens sapiens (Maíusculo , minúsculo e grifado.OFrança teria orgulho) estão rodeados de pessoas , extremamente, interesseiras.Isso ocorre também com o Jacinto de "A cidade e as Serras" que eu tinha postado anteriormente.

    Em síntense, minha tese continua inexorável. Ainda defendo que o estado de felicidade encontra-se nos momentos de simplicidade.Assim, como colocou minha irmã, Vicente de Carvalho já dizia que o Homem insiste em colocar a felicidade onde ele não está.Sendo,portanto, infeliz -- pasmem!

    Tá aí. Sejam contrários! IUHAUHA'.

    Ps: Com o Pde Rodrigo as discussões só tendem a ficar ainda mais filosóficas. Por conseguinte, mais brisadas. Este blog tornou-se , realmente, uma bela diversão.

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Corrigindo alguns erros :

    No primeiro parágrafo eu fui um pouco prolixo.Defendo que a alegria é fugaz. Portanto, estado momentâneo. (Faltou esta última palavra.

    Erros de digitação : Seria "passa-se"* e "em síntese" *

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  12. Mais uma vez o Calligaris superando as minhas expectativas. "Felicidade e alegria" foi o tema de sua última crõnica. Este consegue explicar aquilo que não ficou claro no meu post. Deixa exatamente explicito que felicidade não é alegria e os momentos alegres são muito melhores do que ser feliz.

    http://contardocalligaris.blogspot.com/

    "Ser alegre (muito melhor do que ser feliz) é gostar de viver mesmo quando a vida nos castiga"

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  13. Vamo que vamo, que a brincadeira está boa!
    Lendo alguns comentários de vocês, lembrei desta canção do Tom e do Vinícius: http://www.youtube.com/watch?v=MCPjp4qTmsM
    Chama-se, sugestivamente, A Felicidade.
    Não tendo palavras minhas para enriquecer a conversa, pego emprestadas as deles...
    Por ora,fica sendo minha contribuição!
    "A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor: brilha tranquila, depois de leve oscila e cai como uma lágrima de amor"
    "E é por ela ser assim tão delicada, que eu sempre trato dela muito bem!"

    Felizes felicitações a todos!

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  14. Esta minha estante
    Antes era tão intransigente que não aceitava ser remontada. Queria ter tudo que o mundo pudesse fornecer logo ali, em cima dela. Acabou que de tudo tinha, porém, desorganizado. Quando a vida tentou então dar uma forma a ela, desestabilizou-se. A cada livro no lugar uma dor infindável se instaurava. A cada peça desnecessária que era jogada fora, ao vento deixada, parecia injustiça perpétua. Não entendia o porquê de tantos irem embora e outros – que até então tanto valor não se dava – se estabeleciam ainda mais nela, fixavam-se e por mais que ela relutasse contra essa estadia definitiva, os outros eram ainda mais fortes que sua vontade.
    Aos poucos a estante que abarcava tantos milhões de exemplares aparentava estar vazia. Não completamente vazia, mas necessariamente vazia. Guardava apenas aqueles mais preciosos, que no meio de tanta novidade acabaram se perdendo no passado longínquo. Esses se findarão ainda mais, pois, como dizem os populares, a cada vez que lemos o mesmo livro, criamos uma perspectiva diferente, contudo, continuamos a gostar. E nesse ponto que a vida acerta. A vida recicla, e escolhe inconscientemente os que permanecem, mesmo que livros.
    Dessa forma, enquanto a vida ainda existir, outros livros minuciosamente entrarão para essa coleção. Alguns livros de bolso podem até lidos e explorados serem, mas talvez, não comporão. As melhores amostras para o mundo, porventura, não sejam as mesmas que satisfaz tais prateleiras. Todavia, ainda assim, existirão modelos que se encaixarão e, consequentemente, cravar-se-ão. Temos uma nova prateleira.

    Em suma, a felicidade só é descoberta quando a estante já passou por todos os tipos de reformas e leu todos os livros que pôde, para então selecionar e, em ultimo ato, organizá-los todos no topo de tal. Encontramos a felicidade, portanto, no fim de nossas vidas, quando já experimentamos tudo aquilo que deveríamos, sem lamentações. Assim como o meu livro favorito não é igual ao seu, a felicidade para mim também não é. Só se sabe que ela existe, e que mutável e ímpar são quase seus sinônimos.

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  15. A felicidade é como a verdade não objetiva e é perseguida por todos.Definir tal conceito recupera valores tanto pessoais como gerais.Tendo em vista o que sugere felicidade:um estatuto de aceitação de seu própio estado,cabe refletir se ela realmente existe e suas manifestações no ser humano.Quantas vezes, refletimos que se voltássemos ao passado seríamos capazes de estruturar nossa felicidade atual?Quantas vezes influenciados pelos pensamentos do pessimista, Arthur Schopenhauer,submetemos a melancolia da falta de plenitude da vida aliada ao percurso da vontade?Quantas vezes queremos buscar novos caminhos preocupados com a felicidade sem saber esse caminho realmente é a felicidade?
    Tantas outras perguntas que fazemos preocupados com um ideal, que não só é o combustível mas também é a cerne do plano onírico humano.Mas até onde o sonho mistura-se a realidade?
    Dinheiro, beleza, inteligência, o próprio mundo e tantas outras aspirações humanas diversificada pelos auges como o mundo para os ricos e apenas uma alimentação para os pobres,transparecem a felicidade?
    Na verdade, analiso a felicidade como um caminho de entendimento de que estamos submetidos a realidade e o melhor caminho para a tão almejada felicidade é entender que a vida é um trajeto de aceitação,pois se a vida fosse planificada. esta se tornaria tão chata e, a felicidade algo tão cotidiano, que os suicídios aniquilariam a raça humana.
    Logo, a intersecção da realidade e do sonho é nossos próprios atos e caminhos,o que nos sugere uma angústia,assim como o desejo celestial dos calvinistas,pelo erro de falta de felicidade.
    Contudo, a essa necessidade de apoio e de perseguição de algo pelo ser humano ofusca a felicidade,ou seja, a nossa própria mentalidade torna a felicidade como algo inatingível,para que possamos ter um percurso contínuo,sempre com novos conceitos de felicidade.Sendo que esta reside no próprio ato da aceitação.

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