Tropa de Elite (2007)
Dia: 4 de maio
Local: Multimídia 1 (Pátio da Santa)
Horário:
Em 1997, o capitão Nascimento quer deixar o Batalhão de Operações Especiais da PM do Rio, mas antes terá que cumprir uma última missão (pacificar um morro carioca para uma visita do papa) e encontrar um substituto. Os principais candidatos são dois amigos de infância que entram para o curso da corporação.
A outra história americana (1998)
Dia: 11 de maio
Local: Anfiteatro
Horário:
Derek Vinyard (Edward Norton) herdou o ódio diretamente de seu pai. Acreditando na ideologia nazista da supremacia de uma "raça pura", o jovem se une a uma gangue de cabeças raspadas e mata dois homens negros. Seu destino é a prisão - e, somente quando está atrás das grades, Derek começa a entender como o mundo é de fato e como esteve agindo de maneira imbecil nos últimos anos. Quando finalmente é libertado, Derek descobre que seu irmão mais novo, Danny, o considera uma espécie de herói, um mártir para o "movimento". Vendo o irmão imerso na mesma teia de racismo e violência que outrora quase destruir sua vida, Danny vai tentar dar fim ao elo de ódio que corre nas veias de sua própria família.
O ensaio sobre a cegueira (2008)
Dia: 18 de maio
Local: Multimídia 1 (Pátio da Santa)
Horário:
ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA conta a história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma cidade não identificada. Tal "cegueira branca" - assim chamada, pois as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfície leitosa - manifesta-se primeiramente em um homem no trânsito e, lentamente, espalha-se pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. À medida que os afetados pela epidemia são colocados em quarentena e os serviços do Estado começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afetada pela doença.
Dirigido por Fernando Meirelles (de "O Jardineiro Fiel" e "Cidade de Deus", pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Diretor), o filme é baseado na obra do escritor português José Saramago, único escritor da língua portuguesa a receber o Nobel de literatura.
Laranja Mecânica (1971)
Dia: 25 de maio
Local: Anfiteatro
Horário:
Violento, bombástico, arrebatador, sonoro, dançante e assustador. O alucinado Alex (Malcolm McDowell) tem sua própria forma de se divertir. Sempre às custas da tragédia dos outros. A transformação de Alex de um punk sem moral até um cidadão exemplar doutrinado e sua volta ao estado rebelde, compõe a chocante visão do futuro que Stanley Kubrick elabora a partir do livro de Anthony Burguess. Extremamente controvertido na época de seu lançamento, Laranja Mecânica ganhou prêmios de Melhor Filme e Melhor Direção da Associação de Críticos de Nova York, e recebeu 4 indicações ao Oscar® incluindo Melhor Filme. O poder de sua arte é tamanha que ainda nos atrai, choca e nos mantém preso em seu domínio.
Tiros em Columbine (2002)
Dia: 1º de junho
Local: Multimídia 1 (Pátio da Santa)
Horário:
Documentário que investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo. Michael Moore, diretor e narrador do filme, questiona a origem dessa cultura bélica e busca respostas visitando pequenas cidades dos Estados Unidos, onde a maior parte dos moradores guarda uma arma em casa. Entre essas cidades está Littleton, no Colorado, onde fica o colégio Columbine. Lá os adolescentes Dylan Klebold e Eric Harris pegaram as armas dos pais e mataram 14 estudantes e um professor no refeitório. Michael Moore também faz uma visita ao ator Charlton Heston, presidente da Associação Americana do Rifle.
A Outra História Americana
ResponderExcluirAchei interessante a cena logo após o almoço em família, onde, após o judeu sair da casa, uma bandeira americana tremula à sua direita.
Fiquei pensando se foi uma crítica à Nação Americana em geral, já que eles se têm como povo escolhido por deus e tal, sendo que essa mesma temática é tratada no filme e que, aliás, compõe parte do pensamento de algumas das personagens.
Ou será que eu viajei?
Não acho que você tenha viajado, não. Creio que a proposta seja essa mesma! Lembro até de outra cena em que uma miniatura da bandeira americana serve de brinquedo nas mãos do Danny, enquanto ele esperava para levar a bronca do diretor da escola. Ali também o tal "ideal americano" aparece como pano de fundo para uma cena de desvirtuamento, como que chamando a atenção para a oposição entre o que se prega e o que acontece de fato... Incoerência que vem bem a calhar, se a proposta é contar a outra história americana...
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ResponderExcluirnooossa, é verdade... tinha pensado na cena da bandeirinha, mas não cheguei nessa conclusão.
ResponderExcluirFilmaço.
menos a parte do... ah... deixa pra lá.
rs
tb não tinha feito essa leitura da cena da bandeirinha, perfeita! valeu B.
ResponderExcluirAproveitando o embalo, no filme de hj (Ensaio...), fiz uma leitura q eu não tinha feito na primeira vez q eu o assisti. Vejam se estou viajando: na versão do Meirelles (isso tb não me chamou a atenção qdo li o livro, em 2000) as mulheres têm mais atitude e coragem do q os homens...Digo isso baseado na conduta de 3 delas: a mulher do médico (evidentemente), a mulher do primeiro cego e a rapariga dos óculos escuros. Alguém aí tb teve essa impressão? Discordam? Preciso esclarecer q cenas me levaram a essa hipótese?
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ResponderExcluiré... quando caiu a sociedade mantida pelo sistema patriarcal, o sexo frágil tomou as rédeas. Tanto é que a única que não tá cega é mulher. Tinha notado esse detalhe.
ResponderExcluir______
Mas o que eu ía dizer é que achei interessante o modo como esse excesso de informação, simbolizado naquela cegueira branca, pode animalizar o ser humano.
Aí, quando você vê, seus colegas estão se degladiando pra conseguir participar do Altas Horas.
Não consegui evitar a comparação. HAHAHAHA
Minhas desculpas àqueles que se identificaram.
Também tive a impressão da mulher com características "épicas e hercúleas”. Representa de forma bastante fiel a tomada da consciência feminina, pois é visível que a mulher sempre está à frente da maioria das decisões e tarefas. Além do "sexo frágil” ser a protagonista, tendo a visão como forma de poder, atinge um patamar em que várias representações são feitas. O sexo feminino pratica tanto as tarefas domésticas, quanto as corajosas e decisivas.
ResponderExcluirNo ensaio, o homem é reduzido a barbárie. A lei passa a ser a do mais forte e a mulher é uma das poucas que cria a consciência maior de coletivização e ajuda ao próximo. Fica evidente na atitude da rapariga em cuidar do menino, assim como de todas as mulheres se juntarem "solidárias" a morte da mais velha que fora estuprada. Tal fato se opõe aos homens que não se importavam com os mortos ou que queriam ganhar em cima da fragilidade do próximo.
Enfim, a mulher é pragmatizada como essencial em quase todos os momentos. Torna-se mais forte quando mata o chefe dos tiranos, quando ultrapassa os ciúmes, quando "caça" comida, quando são abusadas sexualmente...
Segundo Raquel Wandelli, as três mais evidentes: mulher do primeiro cego, mulher do médico rapariga dos óculos escuros, podem ser comparadas à Santíssima Trindade do ensaio. Quanto a isso eu não concordo plenamente, mas vai ai a ideia da escritora pra discussão:
"As três formam uma Tríade, uma espécie de Santíssima Trindade - a mulher do médico representa a mãe da humanidade, capaz de ser mãe sem parir e a rapariga dos óculos escuros, a prostituta, Madalena às avessas, que salva as demais com seu pecado e as poupa do seu arrependimento" (WANDELLI - 2004)
Mas, Sinvas, pra mim isso nunca foi novidade. A mulher sempre foi mais forte, teve mais atitude e coragem que os homens. Saramago só reforçou isso!
ResponderExcluirhaha