quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Arremedo de ditirambo sálmico em louvor aos alunos poetas

Nosso combalido blog agoniza abraçado ao cavalo do bigodudo que inspirou nosso nome (http://duvida-metodica.blogspot.pt/2012/06/as-ideias-do-filosofo-nietzsche-num.html - 43'15'').
2012 foi um ano difícil, mas não conseguiu acabar com o mundo, nem com as boas intenções que nos movem. Desta vez não farei promessas nem previsões (muitas delas se esgotaram míopes), muito embora -entre um homem com cara de árvore e uma árvore com cara de homem- vislumbremos a possibilidade de uma ressurreição mítica, facebúquica, em outra azulada dimensão, desta vez digo que não direi nada.
Faço, porém, o desabrochar outonal da flor de verão! Fora de época, fora do esquadro da beira da estrada (que poderia ao menos atrair o olhar curioso do viajante estradeiro), apupo o jardim que me foi confiado. Publico, enfim, os poemas do concurso do ano passado. O alarido talvez atraia um olho ou outro que, embrenhando-se em minha azinhaga, pouse sobre os versos deleitosos e retire-se espalhando o pólen-palavra! E dessa mirífica fecudação recolher-se-ão doze cestos de frutos (que amadurecerão no inverno)! Ou isso, ou se ouvirá a lenda do louco ululante e suas flores-linguagem, ignoradas por quem é levado pela vida, mas guardadas como tesouro por quem leva a vida com poesia. Dizem que as tais flores são capazes de fazer ver e ouvir melhor, e há relatos sobre um filipino que há 77 anos só se alimenta delas.

Estão abaixo os dez textos inscritos! Os cinco primeiros, em ordem de pontuação; os outros cinco, em disposição aleatória.

Grande abraço!

Assinado: Dionísio, o Crucificado (hehe - ganha um livro do Nietzsche o primeiro que explicar adequadamente a "piada")

Obs. Os textos tiveram de ser digitados novamente, o que pode ter criado divergências em relação aos textos originais. Por isso peço encarecidamente aos autores que revisem seus poemas e me comuniquem os equívocos.

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