A Roseira
Navegando por altos mares,
Vi minha terra se distanciar,
Meus amores e filhos na terra deixar.
Minhas saudades deixei,
Para viver como outro alguém
Em uma terra de ninguém.
Vivendo e matando
Em nome do rei.
E diante de suas leis.
Com um novo amor,esbarrei.
E sobre novas rosas,
Nosso fruto plantei.
Nossas rosas venderei,
E depois ocuparei,
Produzindo outros cem.
O público, privatizei
A sociedade, enganei,
E o meu povo, ignorei.
Com o poder não temi.
De minha força, usufrui,
E perante o rei, me institui.
O governo foi sempre assim,
A modo de muito resistir,
Já que a roseira, sempre estará ali.
Nenhum comentário:
Postar um comentário