sexta-feira, 30 de março de 2012

A Roseira, de Jorge Daniel Rebustine Filho sob o pseudônimo de Ed Barbosa

A Roseira

Navegando por altos mares,
Vi minha terra se distanciar,
Meus amores e filhos na terra deixar.

Minhas saudades deixei,
Para viver como outro alguém
Em uma terra de ninguém.

Vivendo e matando
Em nome do rei.
E diante de suas leis.

Com um novo amor,esbarrei.
E sobre novas rosas,
Nosso fruto plantei.

­Nossas rosas venderei,
E depois ocuparei,
Produzindo outros cem.

O público, privatizei
A sociedade, enganei,
E o meu povo, ignorei.

Com o poder não temi.
De minha força, usufrui,
E perante o rei, me institui.

O governo foi sempre assim,
A modo de muito resistir,
Já que a roseira, sempre estará ali.

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